Seguimos com a nossa série de artigos esclarecendo alguns pontos fundamentais sobre a SPASB. Hoje, falaremos sobre as Feiras de Adoção.
As feirinhas de adoção são realizadas desde o início dos anos 1990. De lá para cá, várias mudanças foram feitas no protocolo de adoção. E muitas ainda serão feitas, afinal, o mundo também está em constante mudança. O importante é entender que:
1) Existem sim regras e condições para a adoção de um animal;
2) O objetivo é encontrar bons lares para todos os animais;
3) Um número alto de adoções não significa um sucesso se as regras 1 e 2 não forem seguidas;
4) Não se preocupe com números, estamos lidando com VIDAS.
Para que uma adoção seja concretizada, o adotante passa primeiro por uma entrevista. Nessa entrevista, tentamos entender qual é a rotina da casa, a dinâmica familiar, o histórico com animais. Se há condições financeiras, físicas e psicológicas para cuidar de uma vida. Se a residência é adequada e segura ao animal. Se todos que moram na casa estão cientes e concordam com a chegada de um membro de quatro patas na família.
Quando o adotante em potencial já tem animais em casa, eles precisam estar castrados e com as vacinas em dia para poder levar um outro bichinho. A castração e a vacinação são premissas básicas para o bem estar de um animal e partimos do pressuposto de que, antes de aumentar a família, é preciso olhar para os animais que você já tutela.
Após ser aprovado para adotar um animal, existe a assinatura de um contrato de adoção (também conhecido como termo de responsabilidade), que garante segurança jurídica a adoção e ao animal. O contrato prevê, por exemplo, a manutenção de boas práticas de bem estar, o custeio de assistência veterinária futura se necessário, a manutenção das vacinas e a esterilização do animal. Todos esses itens são cláusulas obrigatórias.
O contrato também nos permite monitorar a adoção com mensagens, ligações e visitas.
O não cumprimento de alguma das cláusulas pode acarretar em multas, abertura de processos e retirada do animal.
Os animais adotados também são todos microchipados. Para quem não conhece, o microchip é um sistema universal de identificação de animais. O número registrado estará para sempre atrelado ao seu tutor responsável. Portanto, quando um animal microchipado é encontrado na rua, em questão de segundos (literalmente) o tutor é localizado.
Parece bastante coisa, não é? Mas a adoção é uma decisão muito séria e por isso deve ser muito bem pensada e analisada. Um animal vive em média 15 anos e demanda tempo, energia e dinheiro. Queremos apenas o melhor para todos eles.